terça-feira, 13 de agosto de 2013
Vigília em Açucena!
Próxima Sexta-feira(16) será realizada a primeira vigília da congregação em Açucena II!
Será das 23h da Sexta até às 5h da manhã de Sábado.
Vai ser benção, com certeza! Esperamos você lá!
terça-feira, 6 de agosto de 2013
ESTE É O PAQUISTÃO:Igreja em oração pela irmã Asia Bibi.
“Este é o Paquistão. Aqui não temos quase nenhumdireito. Aqui estamos proibidos de expressar nossas opiniões e de falar qualquer coisa sobre o Islã, a menos que seja positiva.”
Dia após
dia, Aasiya
Noreen Bibi, cristã paquistanesa conhecida como Asia Bibi, tentava ser a mulher ”valiosa como rubis”, a mesma
descrita em Provérbios 31. Acordava cedo e preparava o café da manhã para o
marido e as filhas, antes de mandá-las para a escola. Certificava-se de que
seus uniformes estavam limpos e passados; dessa forma, as meninas não seriam
humilhadas e ridicularizadas pelos outros alunos que as desprezavam por serem
cristãs de casta inferior.
Depois
desses afazeres domésticos, Asia ia ao poço tirar água. Desde o instante em que
cruzava a porta da frente de sua casa e caminhava pelos campos em direção ao
poço, ouvia mulheres rindo e murmurando assim que passava por elas. Ela evitava
olhá-las nos olhos. Algumas vezes, sentia-se tentada a retrucar.
Por diversas vezes, Asia
enfrentou provocações de pessoas que questionavam sua presença naquele local.
Chamavam-na de “Issai Choori”, que significa “mulher ‘varredora’ da casta
inferior cristã”. “Não venha pegar água aqui. Você vai contaminar o poço e nos
impossibilitar de usá-lo”, diziam a ela. Asia só pedia força a Deus, não
deixando que comentários e insultos a impedissem de cuidar com esmero de seu
marido e suas filhas. Em 2009, na época de colheita, Asia foi procurar trabalho nos campos. Isto a
faria ganhar um dinheiro extra, além de conseguir alguns grãos para a próxima
estação. Era uma prática normal entre as mulheres da aldeia. Mas, esse dia em
específico, viria a ser o pior de sua vida. Ao chegar no campo, teve de
enfrentar mais insultos e provocações. Alguns comentavam sobre o fato de ela
ser cristã, acreditar que Jesus era Deus, e ser amante dos costumes do
Ocidente.
"Eles gritaram com ela, disseram que era uma varredora e que não pertencia à aldeia", conta um parente próximo de Asia que não quis ser identificado. "Isso foi há quatro anos. Nós ainda não sabemos qual será o destino de nossa irmã, e se vale a pena voltar para casa e tentar reiniciar a vida na antiga comunidade. Não sabemos se Deus vai responder as orações de nossa família, se vai fazê-la voltar para casa e para nós, permitir que tenhamos novamente uma vida normal", diz o parente.
"Eles gritaram com ela, disseram que era uma varredora e que não pertencia à aldeia", conta um parente próximo de Asia que não quis ser identificado. "Isso foi há quatro anos. Nós ainda não sabemos qual será o destino de nossa irmã, e se vale a pena voltar para casa e tentar reiniciar a vida na antiga comunidade. Não sabemos se Deus vai responder as orações de nossa família, se vai fazê-la voltar para casa e para nós, permitir que tenhamos novamente uma vida normal", diz o parente.
Naquele
dia, em junho de 2009, Asia suportou todos os insultos que pôde. Talvez tivesse
sido uma daquelas manhãs em que se levantou depois de uma noite quase toda em
claro, preocupada com suas filhas e seu futuro em um mundo hostil, onde os
cristãos eram tão discriminados. Independente do que se passava em sua mente
naquela ocasião, ela sabia exatamente no que acreditava. Naquele dia, quando
seus recursos se acabaram, Asia levantou sua voz com ousadia e muita clareza.
Asia Noreeen Bibi, uma cristã condenada a morte no Paquistão |
"Ela
fez o que dizíamos uns aos outros para nunca fazer", diz um pastor da
região. "Ela mencionou o profeta daquele povo!" O rosto do pastor se
turbou ao se lembrar de ter ouvido, repetidas vezes, por várias pessoas das
regiões vizinhas, o relato do episódio. "Asia fez uma pergunta perigosa,
arriscando-se de ter de enfrentar o pior destino que um cristão poderia ter.
Dirigiu-se às pessoas que a estavam insultando dizendo: "Meu Jesus deu sua
vida por mim e me salvou do pecado. O que o seu profeta fez por você? "
Aquele
foi o último dia de liberdade de Asia. "Talvez ela imaginasse o enorme
risco que estava correndo enquanto as palavras saíam de sua boca. Mas nunca
vamos saber, e faz pouca diferença se ela ficou arrependida ou não. Este é o
Paquistão. Aqui não temos quase nenhum direito. Aqui estamos proibidos de
expressar nossas opiniões e de falar qualquer coisa sobre o Islã, a menos que
seja positiva", conclui o parente de Asia Bibi.
Fonte:
Portas Abertas Internacional
Tradução:
Daniela Cunha
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